segunda-feira, 12 de agosto de 2013

palavras que alcanço





ouço o murmúrio distante
infinita é  essa nostalgia
um queixume inquietante
exalta em mim noite e dia

um baloiçar de loureiros
uma brisa que vai correndo
olho o astro, os primeiros
raios de sol, vão nascendo

em mim palavras são fonte
germina a minha inspiração
não sei onde, lá no horizonte
loucura poética, apenas visão

olho os espelhos adormecidos
espelhos que hão-de esperar
quando morrerem os sentidos
não vão mais poder-me tocar

natalia nuno
rosafogo

2 comentários:

rosa-branca disse...

Lindo querida Rósinha e a nostalgia sempre presente. Beijos com carinho

orvalhos poesia disse...

Oi minha querida amiga, obrigada grande trovadora que és me orgulho de teu apreço.

beijinho amiga.