A dizer nunca quem se atreve?
Não digam não que é mentira
É que na vida tudo é breve
Diz-se agora, e logo vira...
Peco sempre que p'ra ti olho
E peco só de pensar em ti
- Se ando à chuva me molho
- E por te amar me perdi!
Mas se pecar eu não posso
Se teu amor já não mereço
Ainda do teu mel me adoço
A sonhar contigo adormeço.
Se ser pobre é ultraje...
E ser rico filho de Deus
Morrendo escrevam na lage...
Pobre morri p'los olhos teus.
Por mim em todo o caso
Ainda que modéstia àparte
Me conquistáste por acaso!
Eu te conquistei com arte.
Trago meu coração quente
Nos quatro cantos palpita
Remando contra a corrente
Grita por ti, ainda grita!
Mas se ele algum dia morrer
Morrerá como um mendigo...
De pedir e tanto querer
Poder levar-te comigo.
A noite espanta medos
Aprendi a enfrentá-los!
Dou-lhe a guardar segredos
Que ela bem sabe guardá-los.
Tantas lembranças guardadas
Do passado donde venho.
Feito de grandes caminhadas
Tantas saudades já tenho.
Ruas desertas do pensamento
Passeiam palavras sem sentido
No peito o amor é sentimento!
Nos olhos lágrimas de vidro.
Meu Amor morreu de dor
Por não ser a perfeição
Morreu tal qual uma flor...
Caída, murcha no chão.
natalia nuno
rosafogo
4 comentários:
amiga,
Não tive oportunidade de te agradecer os votos de Boas festas.
Vir até ao teu cantinho e puder saborear a tua poesia, é lembrar que a palavra, o amor nunca morrerá, enquanto houver vida.
Um beijo especial.
eduarda
Não tem mal Eduarda, é preciso é que estejas bem, e que o ano seja generoso conosco.
Agradeço o carinho
beijinho amiga, fica bem.
Liberdade é teu versejar
Liberdade teus sentimentos
Liberdade é o teu cantar
Liberdade teus lamentos.
Beijos amiga.
Obrigada mana pela quadra bem rimada, mesmo a meu gosto.
Assim é como tu dizes na poesia me liberto.
beijo amiga, obrigada por teres vindo.
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