Sou uma roseira sem espinhos
Nascida num monte agreste
De dia vejo os caminhos
De noite o luar celeste.
Passáste por mim com desdém
Por não ser eu flor de jardim
Não te julgues tu alguém
Pois teremos igual fim...
Galgo montes e valados
Já o sol me vai escaldando
Ninguém ouve já meus brados
Sou flor só! Vou caminhando.
- É uma mentira enganosa
Sou do campo, mas sou gente!
- De manhã sou flor mimosa
- À noite mulher ardente.
À nobreza não me rendo
Pois se eu sou flor do Povo!?
Por dinheiro nenhum me vendo
Sou troveira num tempo novo.
Quero ser para sempre esta flor
Simples... do campo o tempo todo
Verdadeira, ter da rosa o odor
Não ver-me nunca afundada no lodo.
rosafogo
natalia nuno
Trovas feitas num Abril já passado, mas ainda
lembrado.
Trovas feitas num Abril já passado, mas ainda
lembrado.
2 comentários:
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
Amor & Paz no seu dia...Beijos...M@ria
Obrigada minha querida amiga, prazer te
receber.
Beijinho e tudo de bom para ti ambém.
natalia
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