terça-feira, 3 de setembro de 2013

canta o rouxinol no ramo...


sobe o sol p'la manhã
já vai alto e sorridente
basta a tudo... é talismã
talhado a aquecer a gente

solta-se,  animando vai
a terra meio abandonada
enquanto a chuva não cai
lá mais para a invernada.

avista-se o fruto na vinha
canta o rouxinol no ramo
logo o coração adivinha
estar por perto quem amo

esperança de mão em mão
borboleta pousa na flor
asas tem meu coração
para procurar-te amor

deixa de pensar nas horas
os ponteiros estão parados
os meus olhos se tu choras
são ribeirinhos alagados...

as horas se fazem render
meu sonho flui disfarçado
o sol sempre irá nascer...
já meu tempo, levo contado.

natalia nuno
rosafogo



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