quinta-feira, 19 de setembro de 2013

trovas de amor


 

o teu corpo me surgia
estremecia o meu olhar
e eu em flor me abria...
para nossa sede matar.

trago na alma o ardor...
ando nua de preconceito
quando te falo de amor
galopa o prazer no peito
 
entra no meu peito agora
que nem saiba que entraste
um dia vai chegar a hora
eu saberei que lá ficaste

deixa desencadear o beijo
deixa  que tudo aconteça
que seja absorvente o desejo
amor... até que amanheça.

colhe-me ainda em botão
como espiga de ternura...
não deixes que m' coração
desfolhe de desventura
 
 
natalia nuno
rosafogo

 
 
 
 

 


 

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