sábado, 17 de novembro de 2012

trovas...calaram-se as fontes

 
 
já se calaram as fontes
já não geme o ribeirinho
pôs-se o sol atrás dos montes
já vem a morte pertinho...

já o rouxinol entoa
um doce cantar de amor
não há dor que não doa
ou amor que não traga dor.

traz-me a brisa em segredo
longos prantos de saudade
suspiros chegam a medo,
lá das bandas da mocidade.

meu peito é um baú...
de lembranças da juventude
do primeiros beijos que tu
me davas numa infinitude.
 
natalia nuno
rosafogo
imagem da net





2 comentários:

Unknown disse...

Quando as fontes se calam...Lindo.

Beijo.

orvalhos poesia disse...

Obrigada Manuel por estares muito presente...bem hajas.


beijo